“Quando ele começou a falar as primeiras palavras tinha um ano e meio e já começou a contar de 1 a 10. Poucos meses depois começou a identificar as letras do alfabeto e os números. A gente mostrava livrinhos infantis e ele identificava as letras e começou a ler pequenas palavras. Com dois anos ele já lia e contava os números”, disse a mãe.
Ana Cláudia conta que ele brincava muito com blocos de montar; montava os blocos como se fossem contas e somava. Aos três anos começou a fazer operações matemáticas, fazendo cálculos de multiplicar e dividir.
Em entrevista ao Jornal da Manhã, a mãe conta que Leo não foi estimulado de forma diferente e aprendeu tudo naturalmente. “Ele se interessava por brinquedos comuns de qualquer criança, mas ele gostava muito desses blocos de montar. Eu comprei também um conjunto de letras de plástico que formam palavras e ele formava as palavras”.
Como o filho aprendeu a ler e escrever muito cedo os pais perceberam que ele tinha superdotação, mas ainda era uma apenas percepção, sem laudo confirmado. Ana Cláudia afirma que foi feito acompanhamento com neuropediatra para avaliar e Leonardo fez algumas terapias para ajudar a desenvolver a comunicação e as habilidades sociais.
No ano passado ele foi examinado e a neuropediatra orientou que fosse feita uma avaliação neuropsicológica, para o diagnostico de altas habilidades ou algum outro transtorno associado. O QI de Leonardo ficou na média de 140 e ele está entre os 1% das pessoas mais inteligentes do mundo, que é o critério para entrar na Mensa.
Ana Cláudia conta que encaminhou o laudo de Léo por email para o site da Mensa. O laudo foi validado pela organização já que foi assinado por uma profissional psicóloga competente, que realizou todos os testes que a associação exige. Em seguida, a Mensa encaminhou mensagem para mãe de que Leo havia sido aceito.
“Hoje ele é membro da Mensa Brasil que tem cerca de 3 mil associados entre adultos e crianças e ele participa de algumas atividades de um grupo que se chama ‘Mini-Mensa, com atividades voltadas pra criança”, afirmou.
A mãe conta que Leo tem acompanhamento pedagógico e brinca e se relaciona normalmente com os colegas na escola. “O Léo sempre estudou em escola regular, como qualquer criança da idade dele, brinca tem amigos. Na escola a única dificuldade que ele enfrenta é que ele já está alfabetizado então o conteúdo não é voltado pra ele do 1º ano. Ele já ultrapassou bastante essa fase. Hoje ele tem um nível de matemática talvez de 5ª série, ele sabe raiz quadrada, fatoração, potência, inclusive álgebra. Então na escola ele acaba ficando às vezes entediado, mas a escola conhece o histórico dele. Existe um acompanhamento pedagógico diferenciado também. Mais pra frente, quando ele for um pouco maior, vamos direcionar os estudos dele para os cursos que ele tenha maior habilidade que ele tenha mais afinidade, que é a matemática”, disse.
Ana Cláudia conta que o filho não fica isolado de outras crianças na escola, nem quando estava na educação infantil nem agora; sempre está inserido no grupo. “Ele é muito pequeno ainda e não sabe nem o que isso significa, mas ele sabe que tem um conhecimento de matemática superior aos amiguinhos e a gente explica que ele não é diferente por causa disso, não é especial porque todas as pessoas são boas em alguma coisa. Cada um tem uma habilidade e todas as pessoas são importantes. É dessa forma que buscamos educá-lo, pensando principalmente em criar uma pessoa feliz, que respeite as diferenças e que ele é uma pessoa normal como qualquer criança de seis anos”, afirmou a mãe. Quem quiser conhecer mais sobre Léo é só conhecer o Instagram @leo.mathias.17 e no canal do Youtube ‘ Leo pequeno gênio’.
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